O fundamento de Zélio Fernandino de Moraes com a Umbanda está enraizado na ideia de uma religião que seria uma síntese das diversas tradições espirituais presentes no Brasil. Zélio recebeu a missão espiritual de fundar a Umbanda através da manifestação do Caboclo das Sete Encruzilhadas, que anunciou a criação de uma nova religião que promoveria a caridade, a fraternidade e a cura espiritual e física.
Essa nova religião, segundo Zélio, não seria apenas uma continuação do espiritismo, mas algo mais abrangente, incorporando elementos das religiões afro-brasileiras, do catolicismo e de outras tradições espirituais. Ele acreditava que a Umbanda seria uma religião inclusiva, capaz de acolher pessoas de diferentes origens e crenças, e que teria como objetivo principal a prática da caridade e o auxílio ao próximo.
Os fundamentos de Zélio com a Umbanda podem ser resumidos em alguns princípios-chave:
Caridade e Fraternidade: Zélio via na Umbanda uma oportunidade de promover a caridade e a fraternidade entre os seres humanos, independentemente de sua origem, raça ou crença religiosa.
Síntese Espiritual: Ele acreditava que a Umbanda seria uma síntese das diferentes tradições espirituais presentes no Brasil, combinando elementos do espiritismo, das religiões afro-brasileiras e do catolicismo, entre outros.
Cura Espiritual e Física: A Umbanda foi concebida como uma religião que promove a cura espiritual e física, oferecendo auxílio e orientação espiritual para aqueles que buscam ajuda.
Manifestação Mediúnica: Zélio enfatizava a importância da mediunidade na prática da Umbanda, acreditando que os médiuns eram canais de comunicação entre o mundo espiritual e o mundo material.
Zélio Fernandino de Moraes dedicou sua vida à divulgação e ao desenvolvimento da Umbanda, enfrentando muitas vezes o preconceito e a incompreensão por parte da sociedade. Seus fundamentos estabeleceram as bases para o surgimento e a expansão da Umbanda como uma das principais religiões do Brasil, com milhares de seguidores em todo o mundo.